2 dias!

Tô meio sem tempo pra postar e contar tudo tim tim por tim tim. Mas pra compensar a ausência, deixo uma foto do ensaio que fizemos hoje. Orem por mim: tô dodoi!
Bjs

When Our Hearts Sing

You are more than what we can sing
You are God and nothing we bring
Is fit for a King
So, search us and know deep in our souls
We praise You

You are infinite worth
When we’ve not the words
Our hearts will sing
We are here on the earth
And somehow we ‘re heard
When our hearts sing to You

You are more than words on our lips
We are poor, with nothing to give
But, we want to bring
More than the song we sing to praise You, we praise You

You are infinite worth
When we’ve not the words
Our hearts will sing
We are here on the earth
And somehow we ‘re heard
When our hearts sing to You

It’s You we engage
It’s You we embrace
When our hearts sing

You are infinite worth
When we’ve not the words
Our hearts will sing
We are here on the earth
And somehow we ‘re heard
When our hearts sing to You

You are more than what we can sing



Música linda. Senhor, é o que eu tenho a te dizer.

Então...

Me sinto meio fútil por escrever coisas corriqueiras no blog, enquanto as pessoas do meu convívio se dedicam a temas complexos. Maaaas, percebi que tenho o direito de ser boboca aqui. Afinal, já escrevo tantos artigos, tantos trabalhos, tantas aulas e textos que preciso de um canto pra ser eu. Tão chato ser teológico o tempo inteiro, tão chato ser acadêmico direto. Eu quero mesmo é ter o direito de usar pronome em começo de frase sem um pingo de dor na consciência - como eu fiz ao começar o post. Enfim, falando de mim...
Tenho visto e experimentado muitas mudanças na minha vida. Além do casamento, sinto que Deus quer que eu faça algo mais, que não pare. Tudo gira em torno da universidade. Apesar de todos os meus descuidos, vejo que Ele tem me abençoado muito. Meu Deus tem aberto as portas de emprego pra mim, aberto oportunidades pra eu me destacar, tem me dado sabedoria na elaboração dos meus trabalhos e, graças a Ele, TODOS foram bem sucedidos.
Comecei a trabalhar. Na realidade, ganhei uma bolsa para ensinar em um cursinho da UFPB. Fiquei muito feliz. Não que eu ame muito a sala de aula, mas sou muito grata por Ele ter me dado essa oportunidade de crescer - em vários aspectos. Noto que muita gente espera que eu vá mais além. Alguns professores, alguns amigos, mas vi que me abandonei, parei, estanquei.
Ontem ao conversar com uma colega minha, me senti muito frustrada por não tentar mestrado este ano. Quis não arriscar pela proximidade do casamento e até pela bolsa do PIBIC. Fiquei tentando dar um jeito de adiar pra ficar mais um ano como bolsista. Afinal, se houvesse qualquer imprevisto nas finanças, teríamos um dinheiro a mais. Bem, esse meu pensamento já não é mais o mesmo. Queria mesmo era tentar meu mestrado, fazer meu TCC, enfim, fazer algo no qual eu sou boa. Infelizmente, não vai mais ser possível. Mesmo assim, tô aproveitando este tempo para ensinar e publicar: coisas que eu não tinha feito até agora na graduação. Tenho me sentido tão eufórica, tão viva, tão bem! Afinal, quer dizer que isso é viver? Tô gostando!
O casamento não está mais me deixando louca. Estou tão envolvida com outras coisas que acabei esquecendo dele um pouco. Na verdade, esquecendo só o suficiente. Enquanto faço as minhas coisas, os dias vão se passando e as coisas acontecendo naturalmente. O que estava acontecendo era: eu esquecia de tudo, inclusive do meu noivo, meu lindo, por causa dessa festa boba. Gente, isso é só detalhe. Tenho uma vida maravilhosa. Deus me deu um noivo lindo, crente, um ministério, um curso que amo, um trabalho, uma casa, enfim, muito mais coisas das quais nem lembro.
Tô cansada demais. Não parei o dia inteiro.
Bj
:***

Impaciência

Não tenho paciência, isso é fato! Tudo dando errado, tudo desabando e a cobrança em cima de mim é a mesma. Mesmo trabalho, mesmas responsabilidades, mesmas exigências. Como se não bastasse o desgaste emocional dessa semana, por causa do vestido e outras coisitas, minha orientadora da universidade me liga pra cobrar um artigo. Alhooooow! Não estou conseguindo raciocinar direito. Se eu pudesse, me desligaria de tudo até a data do casamento. Como não posso e preciso de din din, tenho que aguentar abuso.
Semana passada apareceu uma oportunidade para dar aula em um cursinho. Na realidade, não em um apenas, são vários colégios. O contrato é um só. Como nós estamos precisando de muito dinheiro pra finalizar as coisas e mobiliar o restante da casa, resolvi aceitar. Começo segunda à noite. Que benção e que lástima!
O vestido tá me dando nos nervos. Fui prová-lo e ficou razoável. Não conseguimos ajeitar as pregas do corpete. Fica dando volume na minha barriga e é o que menos quero na vida. Ele não tá parecido com esse da foto não. Tiramos um pedação de tecido desse corselê. No final, a cintura ficou alta. E eu que estava desesperada, quase pensando em alugar outro de 800 reais agora na reta final, desisti da ideia e vou sossegar meu faxo com esse mesmo. Não quero ter de gastar mais. E mesmo assim, seria uma decepção enorme pra Ana que fez o trabalho toooooodo pra eu não usar no dia. Enfim, mesmo não estando gorda, vou ter que perder 3 kgs pra ver se o vestido fica melhor. Queria tanto que ela ajeitasse aquele pano todo. Aí sim o vestido ia ficar lindo.
Esta semana que vem vai ser de uma agonia só pra mim. Tenho um congresso pra participar e 5 dias de aula pra dar. :T
Os presentes também deram uma travada. Chegou um aparelho de jantar na semana passada e nesta uma batedeira. Não sei o que aconteceu, mas ao que me parece tem muita gente se segurando pra dar o presente na semana do casamento, kkkk.
Tenho comido feito uma draga. Como tudo! Eu estava até bem certinha, mas quando começaram a aparecer os problemas e a ansiedade, descontei tudo na comida. Além disso, minha amiguinha tá perto de descer, então, só a misericórdia.
Pois é isso. Tenho lido alguns blogs de noiva e vi que elas também tem todo esse estresse. Não tô sozinha no mundo, rs
Vou terminar de escrever.
Bj

Vestido

Nada nesse casamento todo tem me deixado mais preocupada do que o vestido. Ontem eu fiz a prova da saia e ficou horrível. Tava toda murcha um negócio estranho, sem contar que odiei o tecido que eu mesma comprei - o organza. Como vocês viram, o modelo do vestido tem uma sainha mais fina por cima. Foi justamente isso que eu não gostei. Ana, tinha feito uns drapeados na saia, muito certinhos e no final das contas não ficaram bons. Ela viu e notou minha cara de insatisfação. Acredito que ela mesma não gostou do que viu. Então, ela desmanchou todas as pregas e me pediu pra passar lá novamente.
Na segunda tentativa, eu vi o vestido ganhando mais forma. A saia ficou muito melhor do que a primeira vez. Agora ela tinha feito umas pregas bagunçadas ao longo da saia, não tão simétricas como da primeira vez. Eu experimentei e me tranquilizei um pouco mais.
Uma coisa que me tira o sossego é a falta de volume. Nas lojas de noiva, os vestidos pesam uma tonelada porque são muito armados. E eu tenho paixão por volume. Amo muito! Não gosto dos modelos sereia, nem de nada muito murchinho. No meu vestido, tá faltando esse volume. Ele tá muito caidinho, xoxinho, todo inho.
Fui procurar na internet algo sobre o tipo de tecido que eles utilizam e vi um vestido maravilhosamente lindo e encantador. Fiquei tão inquieta, tão triste, porque eu queria ele agora :( É simplesmente per-fei-to.

Pois bem, fazer o quê?! Sabe qual a minha vontade mesmo? É adiar esse casamento! Se não fosse a vontade enorme que eu tenho de ficar com Felipe o quanto antes, eu adiaria. Até mesmo porque ele me disse que provavelmente o nosso apartamento não vá sair a tempo. Então, vamos ficar 1 mês ou mais desabrigados. O que é péssimo! Sem contar que eu ainda não decidi o que fazer no meu cabelo, nem comprei meu sapato, nem tenho ideia se o vestido vai prestar. Não sei de nada. A única coisa que eu não quero, é que esse vestido dê errado e eu tenha de alugar um. Ou seja, vou gastar muito mais. :(((((
Além disso, tá tudo bem corrido. Minha orientadora da universidade insiste em me pedir pra fazer isso e aquilo, mas eu não consigo! Tô sem saco! Desisti de ensinar a um menino aqui perto de casa porque nem energia eu tenho pra isso. Mesmo assim, esta semana apareceu a oportunidade pra dar aula em um cursinho. Querer eu não quero não, maaaaaaas, tô precisando do dinheiro o quanto antes. Lá a remuneração até que é razoável e juntando com o dinheiro que eu já ganho do PIBIC, dá tranquilamente pra juntar com a renda de Felipe e viver.
Agora eu vou alih deitar porque já me mandaram comprar um calmante e tomar, kkkk.

Preparação

Não sei bem o que escrever. É incrível como fiquei paralisada de medo nessa reta final. Tudo o que eu penso é trágico: que algo pode dar errado. Aconteceram tantas coisas desde o chá de cozinha. E uma das que mais me marcou foi o vestido. Eu tinha recebido de presente a promessa do aluguel de um vestido de noiva. Isso aconteceu mais ou menos em Abril, então, estava crente que no mês do meu casamento ou quem sabe antes eu estaria com o meu vestido em mãos. Um vestido de noiva é uma coisa muito séria. Não é brincadeira não. Deve ser procurado meses antes e você tem que ter certeza que aquele é o certo pra você. Tem que escolher aquele que lhe favorece, que deixa você a pessoa mais bonita da festa. Afinal, é a sua noite. Só sua!
Pois é, quando os dias foram se aproximando, a promessa já não estava mais lá. A menina simplesmente disse que só poderia ir até a cidade dela na semana do meu casamento. Minha gente, como é que pode?! No final ela nem falou nada a respeito do vestido e ficou caladinha. Ainda não encontrei com ela depois disso, mas o que me deixou mais irada foi a massada que ela deu. Dizia que ia ligar para marcarmos e não ligava, não atendia aos meus telefonemas e foi tão covarde ao ponto de colocar uma mensagem no meu orkut, dizendo que não poderia ir. Engraçado é que enviar mensagens ela pode, mas atender ao telefone, não. Até hoje ela não me ligou. Enfim...
O bom é que há pessoas boas no mundo dispostas a ajudar. Fui tentar o aluguel, maaaaaaaaaaas, os vestidos custam R$ 1.300 e o mais baratinho R$ 800,00. Como não tinha me programado antes, fica difícil dizer alakazan e esse dinheiro aparecer. Por isso, resolvi mesmo arriscar e aceitar a oferta de Ana, que mesmo atolada de vestidos e trabalho, se prontificou a fazer o meu vestido de noiva. Não tenho medo dela não saber costurar, eu tenho medo é de o modelo que a gente escolheu não ficar bem em mim. O modelo é este aí de cima. Eu sei, totalmente bonito. Mas eu sou larga! Essa mulher é perfeita. Além do mais, eu odeio tomara-que-caia - tenho agonia! Estamos pensando em colocar uma renda por cima, formando um ombro único. Essa inovação, ao invés de me tranquilizar, me deixa mais insegura. Aff!
Tomara que tudo isso passe, porque eu não aguento mais a espera. Quero ver meu apartamento, quero levar minhas coisinhas que já estão chegando, quero colocar meu fogãozinho lindo e arrumar meus pratinhos. Quero poder ficar inteiramente com Felipe sem nenhuma restrição, sem ter medo de abraçá-lo ou beijá-lo.
Ainda não sei onde vou fazer meu cabelo, não sei o que vou fazer nele, não sei onde vamos passar a lua de mel. Não sei de nada. O pior é que toda essa indefinição me deixa comendo feito uma louca. Aquele mês todo regradinho que tive não é mais uma realidade agora. Eu comi doces, comi massa que não é integral e ainda tomei uns dois copos de coca-cola. :( Muito envergonhada. Sou consciente que tenho de parar de descontar meus problemas na comida. Se eu não tivesse me descontrolado, nem faltado à academia pra resolver as coisas do casamento, meu corpo estaria muiiiiiiito, infinitamente melhor. Talvez eu tivesse perdido a metade dessa barriga e desse culote. Assim, não tem vestido que fique bom.
Enfim, amanhã vou comprar os tecidos e a renda do vestido. Vou tentar ver um sapatinho branco bonito. Tava pensando em casar com um sapato de outra cor, pra poder usar depois. Ai, ai, coisinha complicada essa. Mas mesmo com todos os problemas, algo me diz que eu vou sentir falta desse stress.
Beijo em quem me lê.
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