terça-feira, 21 de setembro de 2010

Então...

Me sinto meio fútil por escrever coisas corriqueiras no blog, enquanto as pessoas do meu convívio se dedicam a temas complexos. Maaaas, percebi que tenho o direito de ser boboca aqui. Afinal, já escrevo tantos artigos, tantos trabalhos, tantas aulas e textos que preciso de um canto pra ser eu. Tão chato ser teológico o tempo inteiro, tão chato ser acadêmico direto. Eu quero mesmo é ter o direito de usar pronome em começo de frase sem um pingo de dor na consciência - como eu fiz ao começar o post. Enfim, falando de mim...
Tenho visto e experimentado muitas mudanças na minha vida. Além do casamento, sinto que Deus quer que eu faça algo mais, que não pare. Tudo gira em torno da universidade. Apesar de todos os meus descuidos, vejo que Ele tem me abençoado muito. Meu Deus tem aberto as portas de emprego pra mim, aberto oportunidades pra eu me destacar, tem me dado sabedoria na elaboração dos meus trabalhos e, graças a Ele, TODOS foram bem sucedidos.
Comecei a trabalhar. Na realidade, ganhei uma bolsa para ensinar em um cursinho da UFPB. Fiquei muito feliz. Não que eu ame muito a sala de aula, mas sou muito grata por Ele ter me dado essa oportunidade de crescer - em vários aspectos. Noto que muita gente espera que eu vá mais além. Alguns professores, alguns amigos, mas vi que me abandonei, parei, estanquei.
Ontem ao conversar com uma colega minha, me senti muito frustrada por não tentar mestrado este ano. Quis não arriscar pela proximidade do casamento e até pela bolsa do PIBIC. Fiquei tentando dar um jeito de adiar pra ficar mais um ano como bolsista. Afinal, se houvesse qualquer imprevisto nas finanças, teríamos um dinheiro a mais. Bem, esse meu pensamento já não é mais o mesmo. Queria mesmo era tentar meu mestrado, fazer meu TCC, enfim, fazer algo no qual eu sou boa. Infelizmente, não vai mais ser possível. Mesmo assim, tô aproveitando este tempo para ensinar e publicar: coisas que eu não tinha feito até agora na graduação. Tenho me sentido tão eufórica, tão viva, tão bem! Afinal, quer dizer que isso é viver? Tô gostando!
O casamento não está mais me deixando louca. Estou tão envolvida com outras coisas que acabei esquecendo dele um pouco. Na verdade, esquecendo só o suficiente. Enquanto faço as minhas coisas, os dias vão se passando e as coisas acontecendo naturalmente. O que estava acontecendo era: eu esquecia de tudo, inclusive do meu noivo, meu lindo, por causa dessa festa boba. Gente, isso é só detalhe. Tenho uma vida maravilhosa. Deus me deu um noivo lindo, crente, um ministério, um curso que amo, um trabalho, uma casa, enfim, muito mais coisas das quais nem lembro.
Tô cansada demais. Não parei o dia inteiro.
Bj
:***

2 comentários:

  1. oi monique...
    outro dia tentei comentar aqui mas tava dando um erro estranho toda hora maaas.. não esqueci do seu coment no meu cantinho e tava louca pra retribuir sua visita...

    Eu dizia sobre a paranóia que temos em decepcionar estranhos com relação às nossas escorregadelas diéticas e vc me apareceu pra dizer justamente o contrário. Que de fato essa pequena decepção existe. Cláro que me chamou atenção néah... a gente costuma achar que todos são e pensam como a gente... e como é bom se enganar e perceber nossa perspectiva aumentada... 'HEY! O MUNDO NÃO GIRA EM TORNO DO SEU UMBIGO!' É comooo, crescer! rrs!

    É claro que não vou mudar e nem por isso vou passar a me desculpar... afinal, pra mim, os defeitos das pessoas são muito mais interessantes e no meu ver, uma pessoa que nunca erra, nunca escorrega ou que semana após semana, só emagrece, é que me dá a sensação de fadiga, incapacidade ou impossibilidade ('áh! essa pessoa não é normal...')... entende?!

    enfim...
    adorei seu blog...
    adorei o post de hoje...
    a gente se fala...
    bjão!

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  2. Olá,

    Obrigada pelo recadinho que vc deixou no meu blog, o seu cantinho é mto charmoso, já estou te seguindo.

    bjs

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